Por muitos anos, a moralidade católica prevalecente tentou retratar a sexualidade como algo áspero, pecaminoso, vergonhoso e execrável: nas últimas décadas do século passado, felizmente, esta tendência da sociedade brasileira tem diminuído, também devido a uma internacionalização e uma oferta de cultura e intercâmbio cultural planetário, que ao longo do tempo se estabeleceu, apagando estes simulacros do passado.
De fato, por muitos anos, foi fácil retratar a sexualidade como uma simples atividade reprodutiva, negando-lhe a importância natural que tem para a estabilidade emocional do indivíduo, especialmente graças à imposição de relacionamentos duradouros a todos custos, na ausência de remédios para casamentos falimentares. Desta forma, os casais não eram realmente livres para expressar sua fantasia sexual, vivendo uma vida de casal nem sempre feliz e satisfatória para ambos os parceiros, na qual a fantasia do sexo e do erotismo sofreram os ditames puritanos e favoreceram uma visão de sexo muito redutora.
Hoje, mesmo como resultado dessas imposições e repreensões, estamos presenciando um cenário oposto, onde finalmente a vida conjugal é livre, onde a liberdade é verdadeiramente um veículo para construir algo feliz: o sexo ocupa o lugar certo que lhe pertence, a fantasia e o erotismo levam a construir uma boa compreensão e uma capacidade notável de se entender sem falar, com uma linguagem mais profunda e espontânea que é a das emoções e dos corpos.
Fantasia no sexo é um recurso fundamental para envolver o seu parceiro em um dos momentos de intimidade e compartilhamento mais importantes do casal, com uma boa diferença entre os desejos mais íntimos de homens e mulheres: um sonha mais sobre aparência física, as outras adoram fantasiar sobre coisas que envolvem e atuam como pano de fundo para o ato sexual. O importante é encontrar uma boa síntese que favoreça a compreensão mútua e a realização dos desejos de ambos.